Autocuidado na farmácia

Uma ampla gama de produtos e medicamentos não necessitam de receita médica para serem dispensados e utilizados pela população. Além disso, o autocuidado inclui a adoção de práticas de promoção da saúde e prevenção de doenças, como alimentação saudável, uso de suplementos, eliminação do tabagismo e atividade física.

É importante que as pessoas tenham acesso à informação de qualidade para que o uso desses produtos seja adequado e produza benefícios.

Elas devem cuidar sozinhas apenas de pequenos males ou sintomas menores.

Escolher somente medicamentos isentos de prescrição médica, de preferência com a ajuda de um farmacêutico.

Ler sempre as informações da embalagem do produto antes de tomá-lo e parar de tomar o medicamento se os sintomas persistirem e procurar imediatamente auxílio médico.

Na farmácia, o autocuidado se refere aos serviços pelos quais os pacientes recebem orientação dos farmacêuticos para manejo desses sintomas menores e uso seguro de produtos isentos de prescrição médica, por meio da prescrição farmacêutica. Além disso, programas de gestão do peso, controle do tabagismo, parcerias com médicos, nutricionistas e profissionais de atividade física, também podem ser aplicados como uma forma de promover o autocuidado.

Quando o assunto é autocuidado, a população já utiliza a farmácia como um ponto de referência. Estudos mostraram que em 1 a cada 3 atendimentos na farmácia, as pessoas solicitam a indicação de medicamentos aos farmacêuticos. Os farmacêuticos são influenciadores importantes na escolha e no uso correto desses produtos.

A Abrafarma promove a prestação de serviços voltados ao autocuidado. A farmácia, nestes casos, converte-se em verdadeira porta de entrada do sistema de saúde e adquire a responsabilidade de melhor servir a população, com profissionalismo, comodidade e segurança para o paciente.

Referências

ABRAFARMA. Serviços farmacêuticos nas redes de farmácia e drogarias associadas à Abrafarma. São Paulo: Abrafarma, 2018.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. The role of the pharmacist in self-care and self-medication. Report of the 4th WHO Consultive Group on the role of the pharmacist. Hague: WHO, 1998.