Como evitar confusão com nomes de medicamentos parecidos

Como evitar que medicamentos com nomes e pronúncias semelhantes possam provocar trocas indevidas de medicamentos? Pensando nisso, a Anvisa conduziu, em parceria com o Sindusfarma, o seminário Colidências de nomes comerciais de medicamentos nos dias 15 e 16 de outubro. O evento discutiu os impactos das semelhanças entre as denominações dos remédios para induzir o paciente ao erro.

São colidentes, por exemplo, duas marcas registradas para a mesma finalidade, com a mesma fonética. Na oportunidade, a Anvisa e o INPI  apresentaram seus processos de trabalho e foi possível ter a visão da Organização Mundial de Saúde quanto à proteção do International Nonproprietary Name. A programação também contou com a participação da Abrafarma, que falou sobre as ferramentas para minimização do risco de troca de medicamentos.

Exemplo simples e eficiente Em agosto de 2018, uma equipe de farmacêuticos do setor técnico regulatório das Farmácias São João pôs em prática uma estratégia simples e prática para identificar medicamentos com nomes semelhantes, como forma de alerta para o time de balconistas. Foram criadas etiquetas de alerta que são afixadas nas prateleiras do estoque, iniciativa pioneira e inédita no grande varejo nacional.

Todas as mais de 690 lojas da rede contam com as plaquinhas. “Desde a implantação temos recebidos feedbacks positivos dos farmacêuticos das lojas, que contam com essa facilidade para orientar a equipe de vendas”, comenta a gestora farmacêutica Nicole Fernandes Lima. A São João também elaborou uma etiqueta especial para dois produtos que são de alto risco e que acarretam confusões frequentes – o Atrovent (brometo de ipratrópio) e o Berotec (bromidrato de fenoterol). “Eles são utilizados para nebulização em crianças, têm dosagens bem delicadas e os nomes genéricos são semelhantes”, completa.

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