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Como garantir excelência à gestão das salas clínicas

20 de janeiro de 2020

Salas clínicas - Levantamento da Abrafarma revela que as redes do grande varejo já concentram mais de 3 mil farmácias com salas e consultórios de assistência farmacêutica. Mas como tornar o serviço rentável e incorporá-lo ao plano estratégico das empresas? Essa foi a essência do webinar realizado pela consultoria  Inteligência360, que reuniu um time de especialistas no fim de 2019, sob a moderação de  Olegário Araújo, da FGV. O vídeo oficial com o evento na íntegra foi disponibilizado na última semana.

Para Cassyano Correr, coordenador do programa de assistência farmacêutica avançada da Abrafarma, a criação das salas clínicas começou  pelo farmacêutico, mas logo se converteu em  um projeto de cocriação que envolve grandes redes, pequenas farmácias, entidades, fornecedores de produtos e serviços, empresas da cadeia do frio e de equipamentos de point-of-care testing (testes rápidos), conselhos de classe e indústria farmacêutica. “Os serviços têm um custo de manutenção e, se a farmácia não enxergar o negócio por inteiro, ele não vai rentabilizar”, ressalta.

Pedro Dias, farmacêutico especialista em treinamento e desenvolvimento de pessoas, considera imprescindível estabelecer claramente qual o papel do gerente da loja e do farmacêutico. “Se o farmacêutico for o gerente daquela unidade e também tiver um perfil clínico e de gestor, os serviços vão deslanchar. Mas caso sejam pessoas diferentes, é necessário um bom entrosamento da dupla”, afirma Dias.

Fernando Ferreira, CEO da Syntropy, enfatizou a importância do estabelecimento de objetivos e prioridades para a implantação de salas clínicas. De acordo com ele, uma boa alternativa pode ser o emprego do método OKR (Objectives and Key Results) - ou seja, objetivos e resultados-chave. Para isso, o gestor deve estruturar uma meta e medir os impactos em um período de 45 dias. “À medida que o cliente passa a atuar em novos canais de venda, quando há uma queda na movimentação, o gestor não consegue identificar sua origem. O OKR mede essa mudança de maneira mais rápida, permitindo os ajustes necessários”, finaliza.

Veja também: https://www.assistenciafarmaceutica.far.br/smartphone-detecta-infeccao-urinaria-em-25-minutos/

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