Entenda a relevância dos prebióticos e dos probióticos para a nutrição
08 de março de 2021Prebióticos - Antigamente, era comum ouvirmos falar da famosa flora intestinal e das bactérias que ajudavam a recuperá-la de doenças e infecções. Trata-se da microbiota intestinal, cujo significado é mais amplo para abranger todo o seu funcionamento. As bactérias unem-se a outros trilhões de microrganismos como vírus e fungos, formando uma espécie de colônia do bem no trato intestinal.
E para cuidar dessa microbiota, é preciso levar em conta alguns hábitos saudáveis no nosso dia a dia. E no caso dos farmacêuticos, a correta indicação dos probióticos e prebióticos pode ser uma grande aliada na saúde e bem-estar dos pacientes.
O que são os prebióticos?
São carboidratos não digeríveis, que estimulam seletivamente a proliferação ou atividades de populações de bactérias benéficas ao intestino. “Os prebióticos vêm da alimentação, sendo provenientes das fibras. Eles estimulam as defesas do organismo, com um efeito que chamamos de bifidogênico, que está relacionado com a produção das bifidobactérias e atua na modulação da microbiota”, explica o gastroenterologista Décio Chinzon, professor da Universidade de São Paulo (USP).
Algumas fontes de prebióticos incluem pães e grãos integrais ricos em carboidratos, além de frutas como a maçã e verduras que são repletas de fibras. Portanto, os prebióticos servem de “alimento” para os probióticos.
E quanto aos probióticos?
São microrganismos vivos que, quando consumidos na quantidade correta para cada pessoa, podem equilibrar a microbiota intestinal. Eles interferem no movimento do intestino, diminuindo o efeito de fermentação causado por gases e ingestão de alguns alimentos, além de contribuir para a absorção de vitaminas e nutrientes.
Como eles atuam?
Os probióticos agem por meio da correção do desequilíbrio da microbiota e, com isso, melhoram a proteção intestinal. Há uma “competição” com os microrganismos patogênicos (que causam doenças) e diminuição da inflamação intestinal. Além disso, favorecem a quebra das fibras alimentares (os prebióticos).
Dentre as cepas de probióticos mais bem estudadas em todo o mundo, é possível citar como exemplo o Lactobacillus rhamnosus GG (LGG). Segundo estudos científicos, essa cepa é comprovadamente eficaz e segura para todas as faixas etárias, incluindo crianças e idosos, e gestantes.
Fonte: Cellera Farma
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