Hilab vai muito além dos testes laboratoriais remotos

TLR - Presente em oito redes associadas à Abrafarma - Farmácias São  João, Nissei, Farmácias Pague Menos, Drogaria São Bento, Panvel, Farmácias Vale Verde, Drogaria Araujo e mais recentemente na RD - Gente, Saúde e Bem-Estar, proprietária da Droga Raia e Drogasil - o Hilab, serviço de testes laboratoriais remotos (TLR) desenvolvido pela startup Hi Technologies, vem apresentando um crescimento de 40% ao mês desde que iniciou as atividades no Brasil em 2017.

Em 2019, o HiLab anunciou sua integração à Plataforma Clinicarx, software de vanguarda que vem auxiliando as grandes redes de farmácias a ampliarem sua oferta de serviços farmacêuticos com maior qualidade e adesão dos pacientes.

Para 2020, a empresa tem como meta investir R$ 100 milhões em campanhas de marketing e novos  equipamentos para ampliar sua presença no país. O acesso limitado aos laboratórios representa uma grande oportunidade para as farmácias, uma vez que o TLR só está disponível em laboratórios e hospitais.

“O mercado de laboratórios do Brasil faz 2 bilhões de exames de sangue por ano, sendo que 75% desse total é feito somente por 25% da população brasileira. Ou seja, há um enorme potencial inexplorado de 700 milhões de exames por ano que não são atendidos pelos laboratórios convencionais”, pontua Marcus Figueredo, CEO da Hi Technologies.

Segundo o executivo, é exatamente este vácuo que o Hilab quer preencher. “O dispositivo desenhado e pensando especificamente para ser utilizado em um consultório dentro da farmácia e ser operado por um farmacêutico treinado”, ressalta. Trata-se de uma solução turnkey, na qual a empresa cuida de tudo, tais como licenças, laboratório, equipamentos, cápsulas, perda/quebra, logística, estoque, treinamento, customer access, advogados, marketing e pesquisa.

O modelo atual não é capaz de detectar grande parte dos casos de doenças. Por outro lado, por sua fácil execução e mobilidade, o TLR tem a capacidade de ir para onde os pacientes estão. “Somente com a ampliação na capacidade de diagnóstico poderemos ampliar a terapia e melhorar os indicadores em saúde. Os testes rápidos já são comprovadamente eficazes para esse objetivo e devem ser estimulados”, complementa Figueredo.

Atualmente são oferecidos exames de hepatite C (HCV), infecção por hepatite B (HBsAg), HIV, gravidez (Beta hCG), sífilis, imunidade para hepatite B (Anti-HBsAg), zika IgG/IgM, dengue IgG/IgM, dengue NS1, PSA, gripe (influenza A e B), hemoglobina glicada, colesterol e triglicerídios (perfil lipídico), glicemia, hipotireoidismo (TSH) e vitamina D. A empresa ainda tem um roadmap com mais de 100 exames, que devem ser liberados até o fim do primeiro semestre de 2020.

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