Saúde 4.0 e testes rápidos: o novo papel da farmácia

“A fusão da farmácia com o restante do sistema de saúde é mais do que urgente”. A opinião de Carlos Eduardo Gouvêa, presidente da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial, reforça a figura do farmacêutico para mudar a jornada do paciente. “É um profissional capacitado, experiente e garantidor de acesso a uma informação de triagem ou detecção precoce da doença, que pode levar a terapias mais eficazes”, observa.

E como o setor de atuação de Gouvêa pode contribuir para essa integração? Dentro da composição geral de vendas do segmento de diagnósticos in vitro, o point-of-care testing (POCT) representa 5,32%, mercado ainda não assistido no país e que precisa ser ampliado. “O diagnóstico é um componente-chave para combater a incidência de males como aids, hepatite C e sífilis. E em razão de sua capilaridade, as farmácias conseguem desafogar os prontos-socorros, com atendimento personalizado e a valores acessíveis”, pontua.

O executivo também elenca os principais benefícios do POTC nas farmácias para o paciente:

• Tempo de resposta curto
• Detecção precoce de doenças
• Início de tratamento antecipado
• Consulta do paciente no mesmo dia
• Menos retornos do paciente
• Menos tempo da equipe gasto em monitoramento
• Satisfação do paciente
• Estar próximo do paciente
• Ser realizado por um profissional de saúde
• Simplicidade no uso
• Baixa complexidade da amostra

“O que falta agora é uma regulamentação adequada que garanta a ampliação de acesso da população a diagnósticos seguros, permita sua utilização em diferentes ambientes e por diferentes usuários”, destaca.

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