Teladoc: um caso de telemedicina global
06 de janeiro de 2020“Telemedicina não é só consulta médica. Ela vem acompanhada de uma série de outros serviços que podem ser ofertados aos pacientes”. Assim começou a apresentação de Caio Soares, diretor médico da Teladoc Health Brasil, líder global em telemedicina e virtual care durante o 1º Congresso de Clínicasda Abrafarma.
No Brasil, a empresa realizou mais de 250 mil atendimentos médicos virtuais em 2018, impactando mais de 700 mil vidas. Para o executivo, o principal diferencial da telemedicina está na ampliação do acesso à saúde, possibilitando ao paciente usufruir de serviços de qualidade, participando ativamente nas decisões. “O telefone será a porta de entrada para fazer a gestão de saúde das pessoas”, resume.
Em 2019, a Teladoc lançou um aplicativo permite a realização de consultas online, voltadas para diversas condições médicas não emergenciais. Além disso, também oferece suporte a cirurgias, teleconsulta para casos complexos e suporte para cuidadores. “Trata-se de uma experiência que guia os pacientes com o mínimo esforço para uma solução no momento certo, usando as mais recentes tecnologias de reconhecimento de voz, machine learning, algoritmos de predição entre outros”, afirma Soares.
Nos Estados Unidos, a Teladoc tem uma parceria com a rede de farmácias CVS, na qual o cliente paga uma taxa fixa de US$ 59 , para uma visita virtual por meio do aplicativo CVS Pharmacy. Os serviços estão disponíveis para pacientes com idade igual ou superior a dois anos que procuram tratamento para uma doença menor, lesão menor ou uma condição da pele.
Antes de iniciar o atendimento virtual, os pacientes precisam preencher um questionário. As prescrições são enviadas à farmácia da escolha do paciente e os cuidados presenciais ou de acompanhamento, se necessário, são organizados com o prestador de cuidados primários do paciente ou um prestador de cuidados de saúde local conveniente.
Por aqui, enquanto ainda há entraves na legislação, a telemedicina nas farmácias brasileiras ainda não é uma realidade. “A dispensação eletrônica é a oportunidade para as redes se familiarizarem com o serviço”, ressalta Soares. Só para se ter uma ideia, o Brasil tem um índice de 70% de resolutividade de casos por meio da telemedicina, desafogando os prontos-socorros em mais de 80%.
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